terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Para ser grande...

Vi, escrito no metrô, hoje:

Para ser grande, sê inteiro:
Nada teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda brilha,
Porque alta vive.
(Fernando Pessoa - Um de seus heterônimos: Ricardo Reis)

Achei perfeito, lindo! É preciso ser inteiro para conseguir viver de verdade, ser grande, mesmo nas menores coisas.
Deus te abençoe!

Bjs, Kati.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Deus existe ou é uma invenção humana?

Para abrir o ano de 2010, vou começar postando um texto que fala sobre o meu assunto favorito, a minha maior paixão: Deus!

Feliz 2010! Deus te abençoe!
Bjs, Kati.


Extraído do livro "Maria, a maior educadora da história" de Augusto Cury:


"Deus é uma necessidade da mente humana para gerar conforto diante do inexplicável e das frustrações existenciais ou é uma realidade indiscutível?
Atualmente, há um grupo de cientistas que quer banir Deus do intelecto humano. Para eles, Deus é uma hipótese improvável, e as religiões, um refúgio para inteligências que desprezam a ciência.
No livro de Gênesis está escrito: "No princípio era Deus e Deus criou todas as coisas". Entretanto, nos textos do meu passado ateísta podemos ler: "No princípio era o nada e o nada gerou o mundo existente". Muitos cientistas ainda pensam como eu pensava.
Para mim, antes que houvesse todas as coisas, ser, microorganismo, galáxia, planeta, estrela, átomo ou partícula atômica, havia o "nada", o vácuo existencial. Viajei no mundo das idéias imaginando a sequência ininterrupta de eventos que encadeariam a matéria e a energia. Desse "nada" surgiu o princípio essencial. Desse princípio surgiu uma explosão criativa e assim por diante.
Esforcei-me muitíssimo para eliminar a existência de um Deus como originador e sustentáculo da própria existência. Não consegui. Hoje eu não defendo literalmente nenhuma religião, mas chegue a uma grande conclusão. Concluí, depois de exaustiva análise filosófica, que Deus não pode ser simplesmente uma hipótese da fé, mas uma verdade científica.
Ao contrário de alguns cientistas, compreendi que a tese ateísta era indefensável, não tinha fundamento. A grande tese é que somente a existência de um Deus pode explicar a essência intrínseca da própria existência. Por quê? Porque o "nada" é eternamente estéril, jamais poderá ser despertado do sono da irrealidade para viver o pesadelo da realidade.
Do mesmo modo, o vácuo existencial jamais poderá ser assombrado pelo espetáculo da realidade e assumir o papel dos atores no teatro da existência. O nada e o vácuo existencial são antiessenciais, eternamente inexistentes. Somente a existência pode gerar existência.
Se Deus existe, quando Ele nasceu? Perturbei-me demais com esta pergunta. Concluí que Ele não pode ter nascido. Ele é o último estágio da cadeia dos eventos, o princípio de todas as coisas, o início do início.
Se Deus tivesse nascido, teria sido originado do "nada" o que geraria um paradoxo impossível, pois o nada é eternamente irreal, incriável. Penso que se eliminarmos Deus, como um ser auto-existente do processo criativo, eliminaríamos a própria existência, retornaríamos ao vácuo completo, imergiríamos na esterilidade tirânica do nada. Eu e o leitor seríamos um delírio.
Pode-se usar qualquer teoria para explicar o Universo e a origem das espécies, da teoria da evolução biológica à teoria quântica, mas nenhuma pode incluir no princípio o "nada" existencial.
Nenhuma teoria pode excluir a natureza essencial de uma fonte última e criativa. Em algum momento da cadeia de indagações Deus tem de aparecer.
Só não aparecerá se a sequência de perguntas for interrompida, seja pelo ateísmo radical, pelo preconceito científico ou, principalmente, pela incapacidade de expandir a arte da dúvida para expandir o mundo das idéias.
Embora este livro não se trate da fé, defendo que, independente da religião que alguém possa seguir, a crença em Deus não é fruto de uma mente pequena como alguns ateus afirmam, mas de uma complexa inteligência."

"Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos." (Salmos 19:1)

"Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade.
Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites?
Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste." (Salmos 8:1, 3-6)

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)