quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Deus existe ou é uma invenção humana?

Para abrir o ano de 2010, vou começar postando um texto que fala sobre o meu assunto favorito, a minha maior paixão: Deus!

Feliz 2010! Deus te abençoe!
Bjs, Kati.


Extraído do livro "Maria, a maior educadora da história" de Augusto Cury:


"Deus é uma necessidade da mente humana para gerar conforto diante do inexplicável e das frustrações existenciais ou é uma realidade indiscutível?
Atualmente, há um grupo de cientistas que quer banir Deus do intelecto humano. Para eles, Deus é uma hipótese improvável, e as religiões, um refúgio para inteligências que desprezam a ciência.
No livro de Gênesis está escrito: "No princípio era Deus e Deus criou todas as coisas". Entretanto, nos textos do meu passado ateísta podemos ler: "No princípio era o nada e o nada gerou o mundo existente". Muitos cientistas ainda pensam como eu pensava.
Para mim, antes que houvesse todas as coisas, ser, microorganismo, galáxia, planeta, estrela, átomo ou partícula atômica, havia o "nada", o vácuo existencial. Viajei no mundo das idéias imaginando a sequência ininterrupta de eventos que encadeariam a matéria e a energia. Desse "nada" surgiu o princípio essencial. Desse princípio surgiu uma explosão criativa e assim por diante.
Esforcei-me muitíssimo para eliminar a existência de um Deus como originador e sustentáculo da própria existência. Não consegui. Hoje eu não defendo literalmente nenhuma religião, mas chegue a uma grande conclusão. Concluí, depois de exaustiva análise filosófica, que Deus não pode ser simplesmente uma hipótese da fé, mas uma verdade científica.
Ao contrário de alguns cientistas, compreendi que a tese ateísta era indefensável, não tinha fundamento. A grande tese é que somente a existência de um Deus pode explicar a essência intrínseca da própria existência. Por quê? Porque o "nada" é eternamente estéril, jamais poderá ser despertado do sono da irrealidade para viver o pesadelo da realidade.
Do mesmo modo, o vácuo existencial jamais poderá ser assombrado pelo espetáculo da realidade e assumir o papel dos atores no teatro da existência. O nada e o vácuo existencial são antiessenciais, eternamente inexistentes. Somente a existência pode gerar existência.
Se Deus existe, quando Ele nasceu? Perturbei-me demais com esta pergunta. Concluí que Ele não pode ter nascido. Ele é o último estágio da cadeia dos eventos, o princípio de todas as coisas, o início do início.
Se Deus tivesse nascido, teria sido originado do "nada" o que geraria um paradoxo impossível, pois o nada é eternamente irreal, incriável. Penso que se eliminarmos Deus, como um ser auto-existente do processo criativo, eliminaríamos a própria existência, retornaríamos ao vácuo completo, imergiríamos na esterilidade tirânica do nada. Eu e o leitor seríamos um delírio.
Pode-se usar qualquer teoria para explicar o Universo e a origem das espécies, da teoria da evolução biológica à teoria quântica, mas nenhuma pode incluir no princípio o "nada" existencial.
Nenhuma teoria pode excluir a natureza essencial de uma fonte última e criativa. Em algum momento da cadeia de indagações Deus tem de aparecer.
Só não aparecerá se a sequência de perguntas for interrompida, seja pelo ateísmo radical, pelo preconceito científico ou, principalmente, pela incapacidade de expandir a arte da dúvida para expandir o mundo das idéias.
Embora este livro não se trate da fé, defendo que, independente da religião que alguém possa seguir, a crença em Deus não é fruto de uma mente pequena como alguns ateus afirmam, mas de uma complexa inteligência."

"Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos." (Salmos 19:1)

"Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade.
Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites?
Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste." (Salmos 8:1, 3-6)

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)

Um comentário:

  1. Ainda continuo acreditando que um dos principais motivos para que alguém assuma seu ateísmo é a diversidade de interpretações que as religiões dão para conceitos de céu, inferno e, principalmente, de Deus. Apesar de os ateus em geral garantirem que suas posições ateístas estão baseadas apenas no fato de que não se pode (ou não se consegue) provar a existência de Deus, a meu ver, ateus contestam a existência de Deus não pela aparente impossibilidade de se provar a existência de um criador de todas as coisas visíveis, tangíveis ou imagináveis. A maior parte dos ateus simplesmente se nega, com fundamentada razão, a fazer parte de um "rebanho", que viria a ser um conjunto de pessoas alienadas, os fanáticos de qualquer ordem.

    As provas da existência de Deus, que ateus e deístas exigem, precisariam, naturalmente, estar corroboradas pela Ciência. Somente aos fanáticos de qualquer orientação doutrinária, aqueles que se acomodam a uma ditadura dogmática, creem naquilo que não se deve contestar a sua existência, nem mesmo através de uma proposta de representação imaginária. O problema é que a Ciência nem sempre comprova a existência do que ela própria diz existir (ou ter existido). Daí que muitos homens de ciência também se tornam dogmáticos, ou impõem dogmas. E isso ocorre, provavelmente, por mero orgulho próprio.

    (Trecho extraído de DEUS E O UNIVERSO HOLOGRÁFICO - Leia mais: http://port.pravda.ru/sociedade/cultura/30-09-2011/32254-deus_universo-0/

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