sábado, 30 de outubro de 2010

De olho nas necessidades do próximo

(Adaptado por mim, à partir de um texto na minha agenda.)

Muitas pessoas acreditam que fazer o bem é sinônimo de fazer caridade. Imaginam que, se ajudarem os pobres e necessitados de vez em quando, estarão fazendo o bem. Outros pensam que ser bom é simplesmente não fazer o mal, ou seja, se não estiverem matando ou roubando estarão automaticamente fazendo o bem.
Mas fazer o bem, vai muito além de fazer caridade, dar esmolas ou deixar de praticar o mal. Inclui tudo isso e muito mais: significar ter bons olhos e coração generoso; não viver apenas pra si mesmo, mas para edificar a vida dos outros com atos motivados pelo amor. É ser capaz de enxergar as necessidades do próximo e, por compaixão, ajudar.
Muita gente fala das guerras, diz que devemos acabar com elas e viver em paz, mas sem compaixão não existe paz. Porque precisamos evitar as pequenas provocações, ironias e agressões diárias para evitar que pequenas "guerras" se formem em nosso dia-a-dia, pra poder gerar um ciclo de paz na nossa própria vida, e ao nosso redor. Eu quero viver em paz, e tenho me esforçado pra isso. E você, o que têm feito sobre isso?

Pode ter certeza de uma coisa: A gente colhe aquilo que a gente planta! Os anos tem me mostrado cada vez mais o quanto isso é verdade.

Bjs, Kati.

"... porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." (Gálatas 6:7)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Aquele que diz sim, e aquele que diz não

Estava lendo esse texto do Brecht, que parece uma história tão simples, mas é de uma profundidade linda!
Eu também digo não, de olhos abertos! Não a tudo o que me faz mal.
Não é só porque a maioria das pessoas acha que devemos fazer o que todos fazem, seguir os padrões (financeiros, profissionais, de beleza, etc.), ser igual a todo mundo, que eu vou ser mais uma a seguir o fluxo, se isso não for bom pra mim. Não estou de acordo em ser infeliz, nunca estive, não aceito viver assim só porque a maioria aceita.
Esse trecho do texto, tem tudo a ver com o que eu penso, é lindo: "Não vai ser a zombaria e não vai ser o desprezo que vão me impedir de fazer o que é de bom senso, e não vai ser um antigo costume que vai me impedir de aceitar uma idéia justa."
É só isso por hoje, recomendo a leitura do texto do Brecht!

Bjs, Kati.

"Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento..." (Romanos 12:2).

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Hoje

Tanto tempo sem escrever...
Mudança de casa, encontrar escola nova pras crianças, aulas (mesmo nas férias) e apresentações. Correria!
Dificuldades, cansaço, e... muito prazer, alegria! Benção de Deus!

Mas o post de hoje é dedicado ao meu marido, meu parceiro. Estava escrevendo, fazendo um relatório sobre a aula intensa que tivemos hoje (tarefa escolar mesmo, rs) e lembrei dessa música, ouvi, e pensei novamente em como todos os dias, hoje, e sempre, eu preciso dele.
Carlos, te amo muito!

Bjs, Kati. 

Só Hoje (Jota Quest)


Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito
Nem que seja só pra te levar pra casa
Depois de um dia normal...
Olhar teus olhos de promessas fáceis
E te beijar a boca de um jeito que te faça rir

Hoje eu preciso te abraçar...
Sentir teu cheiro de roupa limpa...
Pra esquecer os meus anseios e dormir em paz!
Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua!
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria...
Em estar vivo.
Hoje eu preciso tomar um café, ouvindo você suspirar...
Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia...
Que eu faço tudo errado sempre, sempre.
Hoje preciso de você
Com qualquer humor, com qualquer sorriso
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje

terça-feira, 8 de junho de 2010

Tempo para tudo

Há tanto tempo que não escrevo... É o final do semestre e a proximidade da estréia da peça que está me deixando completamente sem tempo pra mais nada. Mas é assim mesmo, cada momento, cada fase da vida tem seu jeito, vantagens e desvantagens, fica bem mais fácil quando aceitamos isso.
Estava relendo esse texto ontem... é tão lindo e verdadeiro que resolvi postar aqui:

"Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar; tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar; tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora; tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz." (Eclesiastes 3:1-8)

Deus te abençoe!
Bjs, Kati.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Édipo Rei - Um homem destruído pela profecia dos deuses

Na bíblia está escrito: "Não vos voltareis para os médiuns, nem para os feiticeiros, a fim de vos contaminardes com eles. Eu sou o Senhor vosso Deus." (Levitico 19:31) e "Não haja no teu meio quem faça passar pelo fogo ou a filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos. O Senhor abomina essas coisas." (Deuteronômio 18:10-12).
Quando criança eu ouvia/lia esses textos da bíblia e me perguntava: "por quê?". Como a maioria das pessoas, eu sou curiosa, e tinha vontade de saber mais sobre mim, sobre muitas coisas e sobre o futuro também, é claro. Então Deus diz que não pode, e eu, por amor e respeito a Ele, obedeço, mas não sem tentar entender o que porque disso.
Muitas pessoas não entendem os mandamentos de Deus, algumas então se revoltam e resolvem não obedecer, outras obedecem, mas sem nunca se perguntar o porque. Eu prefiro obedecer, mas também buscar entender. Algumas coisas levam muito tempo pra serem compreendidas, mas no final o que se descobre é sempre a mesma coisa: Deus nos dá limites para o nosso próprio bem, assim como os pais fazem com os filhos.
Lendo Rei Édipo, Macbeth e tantas outras histórias e também vendo coisas que acontecem na vida real, em decorrência de "previsões" e "profecias", eu percebo o porque do ensinamento de Deus. Quando consultamos o futuro, estamos na verdade perguntando coisas a espíritos ou deuses, seres que não conhecemos e não podemos ter certeza se são mesmo o quê ou quem dizem ser, e muito menos quais são suas reais intenções.
Será que Édipo teria cumprido a profecia, se ela nunca tivesse sido revelada? Eu acredito que não, afinal ele teria crescido normalmente junto de seu pai e sua mãe, os conheceria, e provavelmente nunca teria matado seu pai, e com certeza não teria se casado com a própria mãe. Foi justamente a profecia que o levou pra longe, e o fez desconhecido, e gerou todos os problemas.
E Macbeth? Teria matado o rei e se deixado levar por tão grande ambição, para sua própria desgraça, se as bruxas não tivessem despertado essa idéia nele? Também acredito que não, e acho que ele teria recebido honra e poder do rei, e teria vivido em paz na presença dele.
Como o próprio Shakespeare diz na peça Macbeth: "por vezes, para nos perdermos, contam-nos os agentes das trevas alguns fatos verídicos, seduzem-nos com coisas inocentes, porém de pouca monta, para nos arrastar a conseqüências incalculáveis." Para nos desgraçar!
Eu amo aprender, entender, conhecer mais e mais, inclusive sobre mim mesma, é claro. Mas respeito os limites que Deus orienta e posso dizer que tenho vivido em paz. Recomendo, de coração, que você também busque conhecer, entender e aplicar à sua vida, os ensinamentos de Deus. Afinal, o Pai realmente deseja o melhor pra nós.
Deus te abençoe!
Bjs, Kati.

"Pois Eu sei que planos que tenho para vós, diz o Senhor, planos de paz, e não de mal, para vos dar uma esperança e um futuro. Então me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração." (Jeremias 19:11-13)

sábado, 27 de março de 2010

Só um desabafo

Eu me sinto tão desconfortável sobre essa história dos Nardoni. Eu sou mãe, e não gosto nem de lembrar do que aconteceu com a menina Isabella, dói demais imaginar uma coisa triste como essa. Assim como foi também no caso do menino João Hélio, e tantos outros que infelizmente tivemos que assistir.
Mas eu realmente fico muito temerosa sobre esse julgamento. Eu não estou assistindo às alegações, não estou vendo a exposição das provas e/ou evidências e me sinto totalmente impotente pra julgar, avaliar se eles são culpados ou inocentes. É isso que me assusta, pode ser que eu esteja sendo muito ingênua, sim, pode ser, mas eu sempre penso: “E se eles estiverem falando a verdade? E se eles não forem culpados?”.
Uma vez eu vi alguém dizendo em um filme, não faço a menor idéia de qual filme foi, mas me lembro claramente da frase: “É melhor um culpado ficar livre, do que um inocente ser condenado.” Nunca mais esqueci disso, e fui obrigada a concordar! Por mais terrível que possa ser a idéia de um bandido, um assassino solto, eu acredito que, se as provas não são concretas, a pessoa não pode ser condenada, afinal, senão me engano, é lei que “uma pessoa é inocente até que se prove o contrário”.
Não sei se isso faz parte da cultura brasileira, ou acontece no mundo todo, mas eu sei que hoje em dia, o que eu vejo é que, primeiro as pessoas são acusadas, julgadas e condenadas (pela mídia e pela opinião pública) e só depois é que vão avaliar se existem provas contra elas. E sei também que quando não existem provas, ou pior, existem provas de que a pessoa é inocente, raramente alguém faz para limpar o nome e a honra dessa pessoa, o mesmo esforço que foi feito pra sujar.
Eu não estou defendendo os Nardoni, de maneira nenhuma, como já disse, me sinto totalmente incapaz de julgá-los, aliás, taí uma profissão que eu jamais desejaria exercer: a de juíza. Mas também me assusta, e incomoda, o ódio que tantas pessoas devotam a eles, eles ainda nem foram condenados, e eu sinceramente ainda me questiono se as provas são tão incontestáveis assim. Pode ser que sejam, e eu é que esteja mal informada, tomara.
O fato é que muitos inocentes já foram condenados injustamente, e até mesmo condenados à morte. E isso pra mim é terrivelmente assustador, eu acredito que isso é realmente muito mais injusto do que um culpado ficar livre. Porque o culpado ainda vai ter que responder pelos seus crimes algum dia, diante de Deus, e da própria vida que vai lhe devolver o mal que ele plantou, porque todos nós colhemos o que plantamos, mais cedo ou mais tarde. Mas quando um inocente é condenado, não existe indenização ou retratação, no mundo, que seja capaz de lhe devolver tudo o que lhe foi tirado injustamente. O tempo que ele passou longe dos que amava, a família devastada e muitas vezes desfeita, os anos perdidos num castigo imerecido... Isso realmente me assusta, me comove, me entristece.
Eu acredito que os Nardoni serão condenados, mas definitivamente ainda não me sinto convicta da sua culpa. Espero que eles recebam de verdade aquilo que merecem, e nada além disso. 
A única coisa que me consola em meio a tudo isso, é saber que a menina Isabella a essa hora está em paz, afinal Jesus disse: "Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus." (Mateus 19:14).
Que Deus tenha misericórdia de todos nós!

Bjs, Kati.

"Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará."(Galatás 6:7)

terça-feira, 9 de março de 2010

Meu melhor presente: cadê o vazio?

Hoje, dia 9 de março, é o dia do meu aniversário, ótima ocasião pra contar sobre o melhor presente que eu já recebi na minha vida: a paz que preencheu todo o meu vazio!

Minha avó, Yolanda, era uma mulher linda, doce, e extremamente amorosa, ela era analfabeta, mas tinha uma sabedoria muito grande. Ela sofreu muito, tinha diabetes e passou muitas dificuldades, fome, pobreza, viu três filhos morrerem ainda bebês, mas ainda assim ela tinha paz. Ela me amava de uma forma tão especial, que esse amor foi talvez a coisa mais importante na minha formação.
Minha avó amava a Deus sobre todas as coisas, e ela tinha paz, muita paz, não uma paz externa, vinda de uma vida tranqüila, mas a paz interior, a certeza do amor de Deus. E ela me ensinou esse amor, mais do que isso, ela me mostrou esse amor. Ela me ensinou sobre Deus, e eu cresci acreditando nele, conhecendo a bíblia, e eu amava a Deus, mas eu não tinha um relacionamento muito íntimo com Ele.
Quando eu cheguei aos meus 11 anos, comecei a sentir uma coisa estranha, uma coisa que nunca tinha sentido antes na vida, uma falta de não sei o que, um vazio, um buraco grande e estranho que nada preenchia. Aquele sentimento durou até os meus 13 anos, até que um dia eu já estava cansada de me sentir assim, e resolvi conversar com a única pessoa que eu acreditava que poderia me ajudar: DEUS.
E foi exatamente isso que eu fiz, sentei perto da janela do meu quarto e comecei a conversar com Deus, falei pra ele do vazio que eu sentia, da ansiedade desagradável que tanto me incomodava, e disse que eu sabia que só Ele podia resolver isso. Pedi que Ele tomasse conta da minha vida, e finalmente me desse paz.
Nessa mesma semana, minha mãe perguntou se eu gostaria de viajar pra Americana com o meu avô, pra passar o fim do ano na casa de uma tia minha. Eu fiquei muito feliz e aceitei, uma prima muito querida minha morava lá, e eu ia poder revê-la. Então alguns dias depois do meu papo com Deus, fomos eu e meu avô pra Americana.
Eu não tinha idéia do que me esperava lá. Minha prima estava completamente apaixonada por Jesus, e começou a me contar todas as coisas maravilhosas que estava aprendendo, e sobre como estava feliz. Eu fiquei encantada, também queria aquilo pra mim. Fui pra passar o fim do ano e acabei ficando 2 meses por lá, foi maravilhoso, vivi um tempo incrível, perto de Deus, e encontrei a paz que eu desejava, e muito mais, uma paz inexplicável, uma alegria incrível, que mais nada poderia me dar, só Jesus.
Depois disso voltei pra Santos, continuei levando a minha vida, normal, com problemas, correria e cansaço, como todo mundo, mas alguma coisa estava diferente, eu não me sentia mais vazia, eu tinha paz, e eu tinha alguém muito especial comigo, pra contar em todas as situações, esse alguém era Deus, cuidando de mim, me dando paz.
Os anos foram passando, eu estudei, trabalhei, me casei, parei de trabalhar, engravidei, e vivi muitos momentos maravilhosos e outros nem tanto, como todo mundo. Mas hoje, depois de mais de 15 anos, eu percebi nitidamente uma coisa, os momentos mais difíceis, os mais dolorosos da minha vida, não foram necessariamente os mais complicados, mas sim os momentos em que eu estava longe de Deus.
Por exemplo: a gravidez da minha primeira filha, era algo extremamente desejado por mim e pelo meu marido, nós ficamos muito felizes quando soubemos que eu estava grávida, era um sonho, um grande sonho se realizando, mas à partir daí, eu vivi talvez o período mais difícil da minha vida. Eu tive depressão, e foi terrível, muitas coisas cooperaram pra que isso acontecesse: eu passei muito mal, ficava muitas horas do dia sozinha e deitada (de repouso por ordens médicas), sem poder sair, nem fazer nada, tomava um remédio pra enjôo que também mexeu com o meu emocional (coisa que eu só fui descobrir bem depois). Mas definitivamente, o motivo principal, o causador da minha depressão foi um só: eu estava longe, muito longe de Deus.
Eu continuava amando a Deus, freqüentava a igreja e tinha muitas atividades lá. Mas eu nunca tinha tempo para o meu relacionamento com Deus, a verdade é que isso era a única coisa que realmente importava, mas eu não estava mais cuidando desse relacionamento. Eu não conversava mais com Deus, não ouvia mais o que Ele tinha pra me dizer, não dava mais tempo e nem espaço pra Ele no meu dia-a-dia. Não existe relacionamento que sobreviva assim.
Eu preciso dedicar tempo pra estar com o meu marido, pra conversar, namorar, pra ficarmos juntos, senão, mesmo morando na mesma casa, corremos o risco de ficar distantes um do outro, de nos tornarmos estranhos. Eu preciso dedicar tempo pra estar com os meus filhos, pra conversar, brincar, porque senão mesmo dando comida pra eles, banho, levando e buscando na escola, se eu não der atenção pra eles, nós não temos um relacionamento, e eles vão crescer e se tornar estranhos pra mim e eu pra eles.
Com Deus é a mesma coisa, e por um bom tempo, eu não deixei espaço pra Ele na minha vida, deixei o relacionamento esfriar. Isso me fez sentir novamente o vazio e a angústia que eu senti no início da minha adolescência, foi horrível, desesperador, e eu precisei entender o que estava errado, pra poder recuperar a paz que um dia eu havia encontrado.
Mas o mais lindo de tudo isso, foi que Deus usou a minha dor, o momento difícil pra que eu pudesse entender, enxergar o que estava errado e me atraiu de volta pra junto dele. Ele me mostrou que ainda me amava e que não tinha desistido de cuidar de mim, e que a única coisa que eu precisava fazer, era deixar Ele fazer isso. Deus tem todo o poder, mas Ele nos respeita, não nos força a aceitar o Seu cuidado, Ele entregou o filho dele pra morrer na cruz, pra pagar o preço de morte que nós teríamos que pagar, pra nos reaproximar dele, porque Ele nos ama, porque Ele quer nos dar vida abundante. Nós fomos criados pra estar com Ele, e quando estamos longe, não conseguimos encontrar paz verdadeira.
Na bíblia, no livro de Apocalipse 3:20, está escrito: "Eis que estou à porta, e bato, se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." Jesus não arromba a porta do coração de ninguém, ele apenas bate à porta, ele estava batendo à porta do meu coração, querendo festejar comigo, mas primeiro eu tive que abrir a porta e deixar ele entrar na minha vida.
Ainda hoje, todos os dias, eu tenho que abrir essa porta, todos os dias, eu tenho que dar um tempo para o nosso relacionamento continuar vivo, porque só assim eu sou feliz e tenho paz de verdade. E quando eu me esqueço disso, eu fico incomodada, falta alguma coisa, aí eu vou até a fonte de água viva (Jesus), e mato a minha sede, preencho o meu vazio, e volto a ter paz.
Eu não estou dizendo tudo isso pra convencer ninguém de nada, não tenho essa pretensão, só estou contando que eu encontrei paz, que o vazio, a angústia, a falta de sei lá o que, que eu sentia foi substituída por paz, mesmo no meio de várias dificuldades, eu sinto segurança, conforto. Como eu disse no início, o meu objetivo nesse blog, é apenas poder compartilhar com os amigos, e com quem quiser me ouvir (ler), um pouco do que está no meu coração, um pouco do que me toca e de alguma forma me ajuda, me abençoa.
Espero que, de alguma forma, tudo o que eu contei aqui possa ser útil pra você também.

Com carinho, Kati.